TRAPAÇA

27 fevereiro 2008

A história de Jacó é clara evidência de que Deus nos ama de forma gratuita, sem levar em conta que somos pecadores. Quer ver? Repare no homem Jacó. Suas atitudes revelam alguem com problemas de caráter, o chamado "velhaco", que alterna suas manobras com momentos de profunda busca pela direção de Deus. Jacó só não foi pior porque sobre ele repousava a benção de Deus pela promessa feita a Abraão e Isaque. Claro que as manobras de Jacó não são permissões que Deus nos dá para pecarmos também, mas estão registradas para que aprendamos com seus erros.
Antes mesmo do nascimento de Jacó, ficou claro que nascia uma encrenqueiro, com companhia, pois Esaú também não era fácil. No ventre de Rebeca os irmãos gêmeos já lutavam disputando espaço para ver quem nasceria primeiro. Esaú nasceu e trouxe, a reboque, Jacó, que lhe segura o calcanhar. O nome "Jacó" também é interpretado por "trapaceiro". Jacó notou que Esaú era um tremendo "cabeça-fria", nada levando a sério. Sabendo que seu irmão tinha direito a uma porção dobrada da herança do pai, por ser o primogênito, armou uma situação que levou seu irmão a abrir mão da primogenitura por um prato de lentilhas. Falar sem pensar pode arruinar a vida de pessoas, famílias e até de países.
Mais tarde, depoisd e aprontar com muita gente, ambos voltavam a se encontrar. Jacó precisava do perdão de Esaú. Foi ao seu encontro, mas para garantir que o conseguiria, preparou um belo presente e mandou-o "na frente". A história do prato de lentilhas estava viva na cabeça de Jacó. Se não perdoasse pela virtude, perdoaria pelo presente.
Às vezes buscamos a orientação de Deus ao tratar de um assunto específico, mas para garantir deixamos um plano B pronto para entrar em cna, caso Deus falhe. Mas, sabe o que é mais impressionante? Quando confessamos os nossos pecados. Deus nos perdoa, compreende e ainda nos abençoa, exatamente como fez com Jacó.

Deus nos deu sua graça para que levemos a vida a sério.

Não vim chamar justos, mas pecadores. (Mt 9.13b)

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