Como você reage quando é ofendido?
Dizem para não levar disaforo para casa. Mesmo sendo o mais "lógico e natural", sabemos que não é coisa boa. Ao alimentarmos o desejo de vingança, as emoções se alteram, a paz de espírito da lugar ao ódio, ficamos sensíveis e concentrados nos "acertos de contas". O coração dispara, surge dores de cabeça, úlceras, insônias e outras doenças. O veneno na alma ataca e enfraquece o corpo. Alimentar a vingança é, portanto, uma forma lenta de suicídio. Médicos e psicólogos afirmam que nossa felicidade e saúde dependem de como nos relacionamos com as pessoas. Além de não resolver o problema e causar dano ao corpo, a vingança enfurece ainda mais o ofensor: é a arma mais inútil deste mundo.
Qual é a melhor atitude?
A Bíblia afirma que a vingança pertence a Deus e que não devemos fazer acertos por nossa conta. O apóstolo Pedro escreveu como Jesus reagia diante de ofensas: "Quando sofria, não procurava se vingar; mas deixava o caso nas mãos de Deus, que sempre julga com justiça" (1Pe 2.23).
Já que a vingança não resolve, a única saída é o perdão.
Eu sei: é muito difícil perdoar. Significa aceitar a perda causada por ações ou palavras, tirando do coração todo o desejo de vingança; é doas a si mesmo, sem buscar retribuição, é aceitar o sofrimento imerecido. Niguem perdoa o outro a não ser que resolva sofrer a penalidade do erro alheio. Certo filósofo, questionado sobre como se poderia abalar a vida de um inimigo respondeu: "Fazendo o melhor para ele." "Só o perdão pode acabar com a amargura, refazer os relacionamentos, devolver a saúde do corpo e o sossego da alma. Talvez você tenha pessoas na sua "lista negra" esperando por "acertos de conta". Mas que tal pôr um ponto final nisso tudo? Resolva já perdoar e oferecer perdão. A paz interior que Deus lhe proporcionará vale muito mais que o prazer momentâneo de ver seu inimigo sofrer.
A vingança é a arma mais inútil.
Não diga: "Eu o farei pagar pelo mal que me fez!" Espere pelo Senhor, e ele dará a vitória a você (Pv 20.22).
0 opniões:
Postar um comentário