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14 março 2008

Já ouviu falar daquela mulher mais ou menos grávida? Eu também não. É impossível.
Há coisas que existem ou não - sem possibilidade de mais-ou-menos.
A vida é uma delas. Não se pode estar mais ou menos vivo. Mesmo quem diz estar "meio morto" de cansaço, só emprega uma força de expressão. Pode-se ter dúvidas com doentes em coma - mas enquanto não ocorrer morte cerebral, o paciente é considerado vivo. E se ocorrer e o coração e os pulmões ainda ficarem funcionando por aparelhos, isso não terá nada a ver com o índividuo a quem esses orgãos pertenceram. A pessoa está morta.
No entanto, parece que muitos estão mesmo só meio vivos. Andam por aí, falam, pensam, comem, agem, mas, como diz nossa leitura, estão mortos em suas transgressões e pecados. Estranhamente ela fala de alguém que "estava morto" mas "costumava viver". A chave desta aparente contradição está no tipo de vida dessa gente: "seguindo seus próprios padrões e opniões delas mesmas ou do ambiente em torno. De qualquer modo, não de acordo com os padrões de Deus. Talvez não façam nada de realmente mau, mas não se preocupam em saber o que Deus quer. Por isso fala-se em "transgressões e pecados".
São os "meio-vivos": mexem-se, agem, fazem uma porção de coisas talvez até boas, mas na verdade estão completamentes mortos, porque o que fizeram, como viveram, não serviu para nada. Como o jogador que se engana em campo e marca um golaço... contra. Meio vivo é completamente morto. E quem é isso? O texto diz: "Vocês...", mas também diz "estavam" - não é preciso ficar assim. Podemos "nascer de novo" para uma vida completa. O que você prefere? Fazer de conta que vive ou receber vida de verdade de Jesus?

Não há nada melhor na ida do que ela própria - por inteiro.

Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo. (Jo 3.7).

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